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Unidade 3


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Introdução

A EaD tem apoiado sua metodologia em diversas tecnologias para que a proposta de implementação na prática tenha o efeito esperado.

Um dos fatores que mais tem contribuído para o sucesso da implementação da EaD é justamente o uso de ferramentas de interação e comunicação que, cada vez mais, disponibilizam recursos que vão ao encontro da proposta da EaD. Tais ferramentas tecnológicas são agrupadas em ambientes de interação e comunicação, chamados de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA.

Educação a Distância

A Lei 9.394 de dezembro de 1996 confere à Educação a Distância (EAD) a oportunidade de integrar-se plenamente ao sistema educacional, permitindo, de forma regulamentar, sua utilização no oferecimento de disciplinas e cursos.

De acordo com Behrens et al. (2012, p. 47):

A acelerada mudança em todos os níveis leva a ponderar sobre uma educação planetária, mundial e globalizante. Estas mudanças exigem que as pessoas estejam preparadas para aprender ao longo da vida, podendo adaptar-se e criar novos cenários.

Vimos, então, que a EaD possibilitou que pessoas de todas as regiões, mesmo as mais remotas, tenham acesso à educação e a uma formação superior, tendo como premissas a interatividade possibilitada pelo uso das novas tecnologias.

Segundo o Decreto 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, em seu artigo 1º, a Educação a Distância é:

Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (BRASIL, 1998, on-line).

Como sabemos, o novo processo educacional exige não apenas alunos conectados e capacitados para utilizar as novas tecnologias, mas uma educação que respeite as individualidades e a forma como cada um aprende. Esse novo estilo de pedagogia à qual os autores se referem seria baseado nessa nova realidade, em que o aluno é respeitado em suas especificidades e, ao mesmo tempo, deve ser inserido de tal forma que consiga caminhar junto aos seus colegas, fazendo uso dos recursos que melhor o ajudarão nesse processo.

Nesse caso do respeito à diversidade, que existe também no meio educacional, aponta Sancho (1997, p. 237):

É preciso uma visão mais abrangente do assunto da diversidade que permita buscar soluções para cada problemática e respostas educacionais adequadas a cada indivíduo. E nessa tarefa nossa cultura tem desenvolvido respostas na forma de recursos tecnológicos, às vezes específicos (fones, amplificadores...) e outras, os avanços das chamadas novas tecnologias são usadas por empréstimo para aproveitar os benefícios que oferecem.

A cultura tecnológica propicia que se desenvolvam metodologias educacionais voltadas a atender às necessidades não apenas de alunos portadores de necessidades especiais, mas de todos os educandos, pois, se não somos iguais, por que teríamos de aprender da mesma forma?

Entendemos, então, caro(a) aluno(a), que a cibercultura pode ser compreendida como uma nova cultura social que está em constante mutação e evolui ao mesmo passo que as tecnologias. Ela também exerce influência no processo educacional, pois a forma de ensinar e aprender está passando por alterações significativas, sofrendo influência tecnológica.

Por isso, cabe à escola e aos professores desenvolverem estratégias que possibilitem o uso dessas tecnologias a favor do ensino, informando, influenciando e direcionando para um processo que favoreça a forma como cada um aprende e tirando da cultura tecnológica o que de melhor ela tem a oferecer.

Outra definição é assinalada por Aretio (1999 apud RODRIGUES, 1998, p. 1) é que:

A Educação a Distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal, na sala de aula, entre professor e aluno, como meio preferencial de ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização e tutoria que propiciam a aprendizagem independente e flexível dos alunos.

Nesse sentido, Preti (1996) destaca que: (i) a presença física do professor tutor (interlocutor com quem o estudante vai dialogar) não é necessária e indispensável para que se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra maneira, mediada por tecnologias de comunicação, “virtualmente”; (ii) o processo de ensino-aprendizagem mediatizado deve oferecer suporte e estruturar um sistema que viabilize e incentive a autonomia dos estudantes nos processos de aprendizagem; (iii) o uso de novas tecnologias de comunicação permite romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por parte dos alunos que estudam individualmente, mas não isolados e sozinhos. Oferece possibilidade de estímulo e motivação ao estudante, de assimilação e divulgação de dados, de acesso às informações mais distantes; e (iv), o estudante não é mero receptor de informações ou de mensagens.

Para Moran (1999), a Educação a Distância é o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias no qual professores e alunos são separados espacial e/ou temporalmente. Apesar de não estarem juntos, de maneira presencial, eles podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a internet ou outros meios, como correio, televisão, vídeo, telefone e tecnologias semelhantes.

Moran (1999) esclarece que as tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções, uma vez que a tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos e programas em CD. Desse modo, o professor transforma-se em estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar e por buscar a informação mais relevante. Em um segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados e os adapta à realidade dos alunos.

SAIBA MAIS

Ensino Híbrido

O ensino híbrido é uma realidade e está presente em muitas Instituições de Ensino do Brasil. Então, para saber mais sobre essa modalidade de ensino, acesso o artigo Aprender e Ensinar com Foco na Educação Híbrida, disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2015/07/hibrida.pdf.

Novos Modelos Pedagógicos Mediados Pelas Novas Tecnologias

Atualmente, vivencia-se um período de mudança do paradigma que norteia as relações entre os homens e as nações. A discussão contemporânea encaminha-se, porém, sobre as formas possíveis de relação entre educação e tecnologia. De acordo com Lévy (1999), a tecnologia abre possibilidades de ação, mas não determina por si só as decisões humanas. O essencial, no momento, é avaliar os efeitos que seus usos podem trazer e decidir o que fazer dela.  

Maraschin (2000) pensa tais efeitos à luz da constatação que o impacto das novas tecnologias produz alterações no cotidiano da vida escolar:

Os sintomas seriam sinalizadores dos pontos de impacto de algumas transformações técnico-científicas no cotidiano escolar, sendo reconhecidos como pontos críticos de desestabilização, mas também de criação, de potencialidades (MARASCHIN, 2000, p. 107).

Behrens et al. (2012), trazendo essa discussão especificamente para o ensino, esclarecem que há a expectativa de que os meios trarão resultados rápidos para o ensino, como já se pensou também em outras épocas:

Sem dúvida as novas tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, espaço e tempo, de comunicação audiovisual, e estabelecer pontes novas entre o presencial e o virtual, entre estar juntos e o estarmos conectados a distância. Mas se ensinar dependesse só de tecnologias já teríamos achado as melhores soluções há muito tempo (BEHRENS et al., 2012, p. 86).

O ensino depende de outras relações mais amplas que implicam e extrapolam o uso de novos meios. Assim, Behrens et al. (2012) concluem que as tecnologias novas são importantes, mas não resolvem questões de fundo. Para o autor:

[...] ensinar e aprender são desafios maiores que enfrentamos em todas as épocas e particularmente agora em que estamos pressionados pela transição do modelo de gestão industrial para o da informação e do conhecimento (BEHRENS et al., 2012, p. 95).

Behrens et al. (2012) afirmam, ainda, que assim como acontece com as demais organizações, a escola também está sendo pressionada a mudar, já que a educação é o caminho fundamental para a transformação da sociedade. Então, o que vemos é um grande esforço em investimento na implantação de computadores e internet que interliguem professores e alunos, mesmo que estes ainda não estejam devidamente capacitados para extrair o que de melhor essas tecnologias podem oferecer.

Por isso, a inovação no meio educacional está diretamente ligada a buscar novas formas de ensinar e aprender, que respeitem o tempo de cada um e que proporcionem formas diferentes para a construção do conhecimento.

Nesse contexto, Belloni (1999) alerta para o papel fundamental do ensino a distância, pois o considera não apenas como meio de superar problemas emergenciais ou de consertar fracassos dos sistemas educacionais em dado momento de sua história, mas entende que:

A EaD tende doravante a se tornar cada vez mais um elemento regular dos sistemas educativos, necessário não apenas para atender as demandas e/ou grupos específicos, mas assumindo funções de crescente importância no ensino pós-secundário, ou seja, na educação da população adulta, o que inclui o ensino superior regular e toda a grande e variada demanda de formação contínua gerada pela obsolescência da tecnologia e do conhecimento (BELLONI, 1999, p. 4-5).

A autora situa a EaD no contexto do capitalismo e dos modelos econômicos, criticando a aplicação de modelos instrucionais e behavioristas à EaD, que traria não apenas a passividade do estudante, considerado como objeto e como público de massa, mas envolveria também o professor; no entender de Behrens et al. (2012, p.78), “a relação professor-aluno na aprendizagem colaborativa contempla a inter-relação e a interdependência dos seres humanos, que deverão ser solidários ao buscar caminhos felizes para uma vida sadia deles próprios e do planeta”. Belloni (1999) reforça que é importante que os atores envolvidos nessa relação aprendam a aprender, sendo parceiros solidários que se desafiam e buscam alternativas que contribuam para encontrarem as respostas que buscam.

Belloni (1999, p. 31) enfatiza a necessidade da criação de instrumentos teórico-práticos voltados à educação de adultos e à autoaprendizagem em um ensino centrado no aluno:

Um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante será então fundamental como princípio orientador de ações de EaD. Isto significa não apenas conhecer o melhor possível suas características socioculturais, seus conhecimentos e experiências, e suas demandas e expectativas, como integrá-las realmente na concepção de metodologias e materiais de ensino, de modo a criar através deles as condições de autoaprendizagem.

Essas características não são as propostas pelas correntes behavioristas de caráter empiricista e positivista, que são coerentes com as capacidades requeridas nesse novo milênio.

Nos dias atuais, torna-se comum navegarmos e nos sentirmos incluídos nesse espaço, isto é, na rede, fazendo uso de seus recursos e possibilidades, pois ele está cada vez mais acessível e disponível para nós. Porém, nos anos 1990, quando a internet experimentou uma considerável expansão, essas possibilidades causaram um grande impacto na forma como as pessoas interagiam e desenvolviam suas atividades, por isso a necessidade de definir e estudar esse universo de possibilidades, mas que é constituído por pessoas, conforme apontou Lévy (1999).

O que ele fez, então, foi buscar conceituar esse novo ambiente que surgiu com a conexão em rede entre máquinas e pessoas, no qual trafegam milhares de informações, comunicações, símbolos e matérias e, para o qual, não existem fronteiras geográficas ou limites espaciais.

O ciberespaço seria, então, esse local imerso em possibilidades que permite que enviemos e recebamos informações das mais diversas, sem limitações ou quaisquer restrições, o que traz também uma certa preocupação.

Já no fim dos anos 1990, quando Lévy desenvolveu seus estudos, ele demonstrava certa preocupação com o que ainda estaria por vir:

Dados a amplitude e o ritmo das transformações ocorridas, ainda nos é impossível prever as mutações que afetarão o universo digital após o ano 2000. Quando as capacidades de memória e de transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano (a “realidade virtual”, por exemplo), quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço (o telefone, a televisão, os jornais, os livros etc.), quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques, suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre (LÉVY, 1999, p. 27).

Imagino que você deva estar pensando que a preocupação do autor foi muito menor se comparada ao que realmente surgiu e tornou-se acessível para nós atualmente, principalmente com as perspectivas do que ainda há por vir.

Porém é preciso nos atentarmos ao fato de que sempre, desde que as tecnologias da informação e comunicação passaram a ser utilizadas pelo homem, elas trouxeram consigo uma preocupação sobre a forma como as pessoas iriam utilizar tais recursos e se conseguiríamos realmente extrair deles o que de melhor teriam a oferecer.

Isso, como também já discutimos anteriormente, é uma preocupação bastante presente nos bancos escolares atualmente, pois nossos alunos estão cada vez mais conectados e fazendo uso ilimitado das tecnologias, o que exige que a escola e, principalmente, os professores, estejam atentos e façam uso de metodologias que os ajudem a utilizar esses recursos a favor do aprendizado e não o contrário disso.

As novas tecnologias devem ser utilizadas para valorizar a autoaprendizagem, incentivar a formação permanente, a pesquisa de informações básicas e das novas informações, o debate, a discussão, o diálogo, o registro de documentos, a elaboração de trabalhos, a construção da reflexão pessoal, a construção de artigos e textos e também para desenvolver a autoaprendizagem, ou seja, a aprendizagem como produto das inter-relações entre as pessoas (BEHRENS et al., 2012, p.153).

O que percebemos, então, é que o ciberespaço oferece recursos e possibilidades que também podem ser utilizados para fins educacionais. Cabe, então, fazer uso deles de forma que contribuam para a construção do conhecimento tanto dos professores quanto de alunos.

Além disso, conforme explicam Behrens et al. (2012), é importante lembrarmos que as tecnologias oferecem possibilidades que podem ser aplicadas não apenas em sala de aula, mas na escola como um todo, na digitalização de documentos, com softwares que permitam a armazenagem e uma melhor comunicação entre os departamentos e demais envolvidos, ou seja, é preciso avaliar e fazer o uso correto desses recursos, a fim de que o objetivo final, que é oferecer uma educação de qualidade, seja alcançado a contento para todos os envolvidos.

Essa nova tendência que percebe a inserção da tecnologia na educação como meio transformador do trabalho docente e da aprendizagem no processo educativo ainda está em constituição, não sendo possível visualizar sua completude e, assim, adotá-la com segurança. Por conseguinte, a proposta pedagógica atual está pautada nas teorias de ensino e aprendizagem progressistas e abertas a novas construções, na medida em que acreditam na ruptura de paradigmas.

Figura 3.1 – Ciberespaço
Fonte: Jozsef Bagota / 123RF.

REFLITA

Ensino Presencial

Sabemos que as mais diversas tecnologias estão convergindo para um único aparelho, os smartphones no caso, que apresentam cada vez mais possibilidades e com capacidades infinitas. Então, será que esses dispositivos passarão a ser utilizados com mais frequência também no ensino presencial? Se sim, de que forma, já que, na EaD, eles são ferramentas indispensáveis nos dias atuais?

Pense nisso!

Tecnologias, Mídias e Recursos de um Ambiente Virtual

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem devem dispor de interface amigável, simples, autoexplicativa, de fácil acesso e construída levando-se em conta pressupostos pedagógicos que valorizam a construção interativa e colaborativa do aluno, valorizando a participação, a colaboração e o apoio à aprendizagem.

Figura 3.2 – Tecnologias na educação
Fonte: Ella Grynko / 123RF.

Para finalizar, veja, a seguir, algumas ferramentas que compõem diversos Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

  • Área de Aprendizagem: na área de aprendizagem, o aluno encontra recursos que normalmente são disponibilizados na web, como: textos, imagens, animação, som e aplicações informáticas. Os recursos utilizados na área de aprendizagem são:
  • New window: o texto assinalado, ao ser clicado, aciona a abertura de uma nova janela com informações complementares;
  • Mouse-over: ao passar o mouse sobre o texto assinalado, aparece sobre a tela uma caixa com o hipertexto;
  • Link de URL para new window: ao clicar o texto assinalado, por meio de uma nova janela, o aluno visitará a página recomendada, fora do ambiente;
  • Link de URL para dentro do próprio ambiente: ao clicar o texto assinalado, é possível remeter o aluno para uma visita a uma nova URL, sendo este recurso muito utilizado para visita guiada;
  • Link para outra página ou unidade: ao clicar sobre o texto assinalado, o aluno é remetido para outra parte da página ou disciplina enquanto o texto fica conectado;
  • Link direto para algum recurso ou ferramenta: ao clicar sobre o texto assinalado, o aluno é remetido diretamente para o recurso ou ferramenta que necessita;
  • Outros recursos disponíveis: download de texto, vídeo, áudio ou gráfico, no formato de arquivos GIF animado ou Flash.
  • Barra de navegação e impressão: contendo os seguintes ícones:
  • Saída: permite ao aluno sair do ambiente de aprendizagem;
  • Voltar: permite ao aluno voltar à página anterior;
  • Avançar: permite ao aluno avançar para a página seguinte;
  • Imprimir: permite ao aluno realizar impressão da página visível.
  • Barra de comunicação e apoio: contendo os ícones que remetem às ferramentas:
  • Mural: onde estão apresentadas as informações relevantes aos alunos. Permite constante atualização sobre o desenvolvimento do curso;
  • Perfil: ferramenta que possibilita a identificação e integração dos participantes. Essa ferramenta pode constituir-se em um importante espaço para o reconhecimento de afinidades e projetos comuns entre os participantes, características importantes para o desenvolvimento de atividade cooperativa, colaborativa e interativa;
  • Chat: permite interação em tempo real (síncrona) entre os alunos e também entre alunos e professores;
  • Correios: possibilita a comunicação e interação assíncronas. É um importante instrumento de interação e colaboração. Os alunos de uma turma podem, a todo o momento, trocar informações;
  • Monitoria: promove suporte aos alunos durante todo o curso, possibilitando comunicação contínua entre o aluno e a instituição de ensino. Oferece um FAQ com as perguntas e as respostas das dúvidas mais frequentes, o que se constitui em uma importante fonte de informações para os alunos. Além disso, oferece espaço para o envio de questões relativas às suas dúvidas e sugestões. Essa ferramenta configura-se como um importante apoio ao desenvolvimento de aprendizagem efetiva, uma vez que auxilia o aluno a superar dificuldades operacionais que podem colocar em risco ou prejudicar o processo de construção pelo qual está passando;
  • Ajuda: oferece informações sobre como usar o ambiente virtual de aprendizagem, como utilizar a internet e outras questões relativas ao ambiente.
  • Barra de ferramentas de aprendizagem: contendo os ícones que remetem às ferramentas:
  • Anotações: possibilitam ao aluno realizar anotações, registrar ideias, lembretes, referências, endereços, links importantes, etc.;
  • Galeria: possibilita a publicação de atividades para serem compartilhadas com os colegas. Isso permite a visualização para apreciação, possibilitando troca, aperfeiçoamento e reestruturação de ideias. Espaço importante para a aprendizagem colaborativa;
  • Midiateca: disponibiliza as referências bibliográficas e complementares da disciplina, links para sites de interesse, vídeos, downloads para os textos utilizados etc. Objetiva funcionar como um banco de dados;
  • Fórum: ferramenta que possibilita a realização de debates relacionados a temas relativos aos conteúdos sugeridos pelo professor com todos os alunos da turma. Importante ferramenta assíncrona que possibilita a participação de todos de forma colaborativa, promovendo a construção de ideias, a troca de informações e o confronto positivo de opiniões. Oportuniza a mediação do professor de forma efetiva e planejada. Outro ponto positivo: as intervenções ficam registradas e todos os participantes podem visualizar quando necessitarem;
  • Relatório: permite ao professor tutor, no decorrer da disciplina, disponibilizar ao aluno informações sobre o seu desempenho nas atividades realizadas. Os alunos enviam suas atividades a essa área, na qual ficam associadas a seu nome. Os trabalhos são avaliados pelo professor que faz comentários sobre o desempenho do aluno;
  • Tutoria: nessa ferramenta, o aluno pode fazer perguntas ao professor tutor sobre os conteúdos ou aspectos pedagógicos do curso. O professor tutor registra suas respostas e, dessa forma, a ferramenta constitui-se em um espaço importante para o diálogo e, portanto, a construção interativa/colaborativa do conhecimento. Constitui-se em um importante banco de informações para todos os alunos, uma vez que as perguntas e as respostas ficam registradas e disponíveis para todos.

Nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, também temos a barra de informações curriculares e menu de unidades, contendo os seguintes links:

Curso – aciona a abertura da página com as informações gerais sobre o curso (instituição, coordenador responsável pela certificação, normas de funcionamento, critérios de avaliação);

Disciplina – aciona a abertura da página com informações sobre a disciplina (programa, objetivos,orientações gerais, metodologia, calendário, programa de avaliação);

Professor – abre uma janela contendo o perfil do professor (minicurrículo);

Aluno – apresenta ao aluno o seu próprio perfil, objetivando a promoção do sentimento de identidade com o curso;

Unidades – apresenta a relação de unidades que compõem a disciplina (módulo) e a sequência das atividades propostas.

Indicação de leitura

Livro: Cibercultura

Autor: Pierre Lévy.

Ano: 1997.

Editora: Editora 34.

ISBN: 8573261269.

Sinopse: Neste livro, o autor apresenta as influências que as novas tecnologias trouxeram para nossa cultura, destacando que está em constante movimento e transformação, conforme a própria sociedade.

Ele ressalta, ainda, que a cibercultura é fruto do próprio ciberespaço, que é o ambiente onde trafegam inúmeras informações que são compartilhadas, postadas e inseridas pelos seres humanos que navegam nesse ambiente cotidianamente.

Considerações Finais

O uso de ferramentas tecnológicas potencializou a EaD, na medida em que ferramentas de interação e comunicação foram desenvolvidas com o intuito de criar um ambiente apropriado para a aplicação das metodologias propostas pela EaD. Tais ferramentas são conhecidas como Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA, sendo recursos indispensáveis para a implementação da EaD em toda sua potencialidade.

Atividade

Sabemos que a EaD democratizou o ensino e trouxe novas possibilidades educacionais, principalmente, pelo uso das tecnologias. Sendo assim, podemos considerar como exemplo mais antigo dessa modalidade de ensino:

o Instituto Universal Brasileiro.

Incorreta: Esse Instituto é antigo e também um exemplo de EaD dos primeiros tempos, mas as Cartas de Platão e as Epístolas de São Paulo são os exemplos mais antigos.

as Cartas de Platão e as Epístolas de São Paulo.

Correta: Muitos autores defendem que as Cartas de Platão e as Epístolas de Paulo são os exemplos mais antigos de EaD, pois eram enviadas com a finalidade de educar e informar as pessoas sobre determinados assuntos.

a Carta de Pero Vaz de Caminha.

Incorreta: Essa carta escrita na época da descoberta do Brasil é antiga, mas as Cartas de Platão e as Epístolas de São Paulo são os exemplos mais antigos.

a Bíblia.

Incorreta: As Epístolas de São Paulo são considerados exemplos mais antigos de EaD, não todos os livros bíblicos.

os sinais de fumaça.

Incorreta: Os sinais de fumaça eram usados por índios e outros povos para se comunicar, mas não necessariamente como forma de educação.

Atividade

Atualmente, várias tecnologias estão convergindo para um único aparelho que tem apresentado vários recursos que podem nos auxiliar tanto na execução de tarefas diárias quanto em fins educacionais. Assinale a alternativa que apresenta qual é esse dispositivo.

Computador.

Incorreta: O computador foi o primeiro dispositivo a nos auxiliar e agregar tecnologias importantes, porém sua capacidade tem sido substituída, atualmente, pelos smartphones.

Telefone fixo.

Incorreta: O telefone fixo não apresenta recursos e tecnologias, inclusive, está, atualmente, quase obsoleto.

Notebook.

Incorreta: O notebook auxilia em muitas atividades que desempenhamos, porém não possui os mesmos recursos e capacidades dos smartphones.

Lousa interativa.

Incorreta: As lousas interativas não são dispositivos, mas recursos que nos auxiliam nas gravações de videoaulas, porém não têm a mesma capacidade dos smartphones.

Smartphone.

Correta: Os smartphones têm apresentado cada vez mais capacidade de armazenamento, aplicativos e demais recursos que nos auxiliam nas mais diversas atividades.

Atividade

Vimos, em nossos estudos, que, para que o processo educacional mediado pelas tecnologias seja satisfatório, é importante que haja uma boa interatividade.

Sendo assim, ao tratarmos da interatividade possibilitada pelas mídias educacionais, estamos nos referindo à virtualização que é caracterizada:

pela presença virtual do professor nas teleaulas e nos textos produzidos por ele.

Incorreta: A telepresença é uma das características, mas também existem a imersão e a presença.

pela atemporalidade no processo mediado pelas tecnologias.

Incorreta: Atemporalidade diz respeito a não ser necessário que os envolvidos estejam on-line ao mesmo tempo, mas deve haver uma interação entre ambos, para que o processo aconteça a contento.

pela imersão, pela presença e pela telepresença.

Correta: Para que a interatividade ocorra de forma satisfatória e possibilite um processo de aprendizagem eficaz, é necessária a existência desses três elementos, pois todos se interconectam.

pela participação do aluno na coautoria do material produzido pelo professor.

Incorreta: A participação do aluno é fundamental, porém, para que a interatividade ocorra de forma satisfatória, é preciso que haja uma interação satisfatória, além disso, deve haver imersão, presença e telepresença.

pelo fato de o professor ou tutor estar disponível 24h para interagir com os alunos.

Incorreta: O professor ou tutor não precisa estar disponível 24h, porém é importante haver uma boa interação e feedbacks constantes. Além disso, outros fatores fundamentais são a imersão e a telepresença.

Unidade Concluída

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